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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Café faz bem ou mal para você?

Café faz bem ou mal para você?



Por em 21.08.2012 as 17:00
Se tomar algumas xícaras de café faz parte da sua rotina diária, boas notícias: uma série de estudos demonstrou que a bebida pode trazer benefícios à sua saúde e aumentar sua resistência a certas doenças. Se você não toma café, temos boas notícias também: caso tomasse, poderia experimentar efeitos negativos, como tarquicardia e insônia.
“Como assim?”, pergunta o leitor. “Afinal, o café faz bem ou mal à saúde?”. A resposta mais segura é: depende. A dose consumida diariamente, o tipo de grão usado, os hábitos associados e as particularidades de cada organismo influenciam a maneira como uma pessoa é afetada pelo café.
Contudo, “para a maioria das pessoas que não experimentam os efeitos negativos, os benefícios superam muito os riscos”, diz o endrocrinologista Donald Hensrud, da Mayo Clinic (EUA).

Uma xícara de benefícios

Para começo de conversa, o café é considerado uma boa fonte de antioxidantes – substâncias que combatem radicais livres, produzidos pelo corpo e nocivos para a saúde.
Outro benefício fica por conta da cafeína, que interage com neuroreceptores de adenosina. Ao fazer com que menos adenosina se ligue a eles, ajuda a manter a atividade cerebral mais intensa, evitando sonolência.
Em estudo feito em 2011, pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) concluíram que o café pode reduzir o risco de câncer no endometrial. Para isso, eles analisaram dados de 67.470 mulheres com idades entre 34 e 59 anos que haviam sido acompanhadas durante 26 anos. Aquelas que tomavam quatro ou mais xícaras de café apresentaram 25% menos risco de desenvolver a doença. Embora não tenha sido comprovado que o café foi de fato responsável direto por essa redução, os pesquisadores consideraram a ideia plausível.
Outra pesquisa, realizada também em 2011 por cientistas de Harvard, mostrou que o consumo diário de café pode diminuir os riscos de se desenvolver câncer de próstata. A metodologia foi similar à do estudo mencionado anteriormente, e o fato de que a associação é plausível (mas não comprovada) se repete.
Nos últimos anos, diversos estudos trouxeram resultados animadores em relação ao café: foram encontradas fortes evidências de que ele reduz os riscos de se desenvolver diabetes tipo II e mal de Parkinson, além de demonstrar efeito antidepressivo.

Uma saudável dose de prudência

Apesar de tantas evidências, enquanto não for realizado um estudo “controlado” e mais detalhado a respeito do consumo de café, não haverá certeza o suficiente sobre seus benefícios à saúde.
Por mais interessante que possa ser do ponto de vista científico, um estudo como esse teria de passar por dois obstáculos: o econômico (poderia custar dezenas de milhões de dólares) e o de interesse (grandes laboratórios não trabalham com a bebida, e produtores de café não precisam de um estudo para divulgar sua mercadoria, que já é largamente consumida).
Um dos pontos-chave da discussão é o fato de que cada pessoa responde de uma forma diferente ao café: algumas se satisfazem com poucas doses, outras chegam a criar dependência e há quem não tolere uma xícara sequer.
Médicos não chegam a considerar o café uma recomendação padrão porque os efeitos variam de acordo com a pessoa, diz Hensrud. Entre os possíveis malefícios que a bebida pode trazer estão insônia, taquicardia, dores de cabeça e irritação no estômago. Além disso, aditivos (como leite, açúcar, adoçante e creme) podem fazer com que os benefícios do café não compensem.
Até o momento, incluir ou não café em seu cardápio diário continua sendo uma “aposta” – pelo menos enquanto nenhum estudo traz provas concretas.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A magnífica vida e morte das estrelas

A magnífica vida e morte das estrelas




                 As estrelas sempre foram muito misteriosas para o ser humano. As tribos das pradarias americanas viam nelas as fogueiras de seus ancestrais, em volta das quais eles estariam reunidos, contando histórias, caçando, etc.
Mesmo para a ciência, até pouco tempo parecia que as estrelas estariam para sempre fora do nosso alcance, que nunca poderíamos saber do que são feitas, por exemplo. Mas tudo isso mudou com a espectroscopia, a teoria da gravidade de Newton, o desenvolvimento de telescópios e a física atômica.
Juntando as peças, os cientistas têm uma boa ideia sobre como as estrelas se originam, como amadurecem, e como morrem. Boa parte destes processos já foi até testemunhada, principalmente os mais dramáticos: as explosões de novas, supernovas e hipernovas.

Protoestrelas

               No princípio, as estrelas todas têm origem semelhante: uma grande nuvem de gás e poeira, conhecida como nebulosa planetária, ou nebulosa molecular gigante entra em colapso. O equilíbrio da nuvem é rompido, ela se fragmenta, e cada fragmento entra em colapso gravitacional. A matéria espirala cada vez mais rápido em direção ao centro, se aquecendo também.
Quando chega ao centro, a matéria está tão quente que está no estado de plasma ionizado, a substância mais quente do universo. Isso tudo acontece muito rápido: em poucas centenas de milhões de anos uma protoestrela se forma.
                  Essa “bolha de gás” quente tende a expandir, mas não muito, por que existe uma força que a mantém comprimida: a atração gravitacional de sua própria massa. O cabo-de-guerra entre estas duas forças poderosas vai dominar a vida da futura estrela.
                     O que vai acontecer a seguir depende da massa que ela acumulou.

Estrelas pequenas

                    Estrelas do tamanho aproximado de até oito vezes o tamanho do nosso sol têm uma vida mais longa e rica. Tomando como exemplo o nosso sol, ele deve queimar como estrela amarela, transformando hidrogênio em hélio, por 10 bilhões de anos, mais ou menos (e está na metade deste ciclo). Estrelas menores têm temperatura menor e queimam por mais tempo.
                  Depois de ter transformado parte do hidrogênio em hélio, o processo para, e a estrela contrai, aquece e expande novamente, desta vez como uma estrela gigante vermelha, que transforma hélio em carbono, cálcio e outros elementos químicos.
                 Mas esta fase da vida não dura muito. Dois ou três bilhões de anos depois de se tornar uma gigante vermelha, o processo de conversão do hélio termina, e as camadas superiores da estrela caem sobre o núcleo, aquecendo-o rapidamente e gerando um flash de hélio que é quase uma explosão, expulsando as camadas exteriores da estrela para o espaço. As camadas expulsas vão formar o que chamamos de nebulosa planetária.
                No fim, o que sobra é uma anã branca, uma estrela feita de carbono em alta pressão – um diamante, que vai esfriando lentamente, até que alguns trilhões de anos depois se torna um carvão frio no espaço. Este é o destino do nosso sol.

Estrelas gigantes

                Qualquer estrela que seja maior que dez vezes o nosso sol é uma gigante, e já começa a vida como gigante vermelha. Ela aquece mais, expulsa mais matéria na forma de um vento solar mais forte, e vive menos, muito menos.
                Em apenas algumas centenas de milhões de anos, a estrela consome todo o seu hidrogênio, e entra em colapso. Mas ela é muito maior que o sol, e quando suas camadas exteriores desmoronarem, elas vão acelerar muito mais, e ricochetear violentamente no núcleo da estrela, explodindo em mais luz do que uma galáxia inteira – se torna uma supernova.
                Quando explode como supernova, as estrelas gigantes também formam nebulosas. Só que como as supernovas produzem elementos mais pesados, as nebulosas produzidas por elas tem elementos mais pesados também. Depois de explodir como supernova, o que sobra da estrela se contrai e, se tiver massa de até 1,4 massas solares, se torna uma anã branca, terminando seus dias como um diamante.
                Se tiver um pouco mais de massa, os elétrons são empurrados contra os prótons que se convertem então em nêutrons, e a estrela vira uma estrela de nêutrons ou um pulsar. Uma estrela de nêutrons pode ter a massa do nosso sol, e ter um diâmetro de apenas 30 quilômetros – elas são extremamente compactas. Para você ter uma idéia de como isso é compacto, um balde de uma estrela de nêutrons tem a mesma massa do que toda a água de nosso planeta.
                Mas se a massa remanescente for maior que três massas solares, a atração gravitacional vence tudo, e ela continua “caindo” sobre seu núcleo, compactando-se em um corpo tão denso que a gravidade superficial não deixa nem mesmo a luz escapar: é um buraco negro.

O ciclo reinicia

             Lembra das camadas da estrela gigante, expulsas pela explosão de supernova? Depois da explosão, estas camadas vão formando uma casca de gases e poeira, uma nebulosa planetária, rica em elementos.
                Esta nebulosa planetária vai se misturar com outras nebulosas resultantes de explosões de outras supernovas, e vai um dia entrar em colapso e formar estrelas, em um ciclo.
Acredita-se que o sol tenha se formado de uma nebulosa planetária resultada da explosão da primeira geração de estrelas. Ou seja, o nosso sol representa a segunda reciclagem de material cósmico.
                E como a nebulosa que o formou era a mistura dos restos da explosão de várias supernovas, existe uma boa chance que o carbono da tua mão direita tenha vindo de uma estrela, e o carbono da tua mão esquerda, de outra estrela. Já pensou?
              É como poesia: você é filho das estrelas que tiveram uma vida curta, intensa e brilhante, agonizaram e explodiram em luz para que você pudesse vir a existir…[Wikipedia, EAD Cosmofísica - URFJ, Observatório Nacional - Curso de Evolução Estelar, Superinteressante]

Aprendendo biologia com o Goku



Aprendendo biologia com o Goku


Quem já assistiu ao desenho animado "Dragon Ball Z" sabe que Goku, o personagem principal, é um lutador imbatível. O que nem todos sabem é que ele se tornou também um popular professor de Biologia na internet.

Explico. Quando a Fundação Lemann trouxe ao país uma versão local da Khan Academy Ðsite que disponibiliza aulas no YouTube houve um pequeno acidente. Contrataram, como dublador, Wendell Bezerra para os vídeos de biologia.

Acontece que Wendell é uma celebridade para muitos jovens.

Ele é a voz de Goku em "Dragon Ball Z". Quando a molecada viu os vídeos, não acreditou. Resultado: aulas de biologia com até 180 mil visualizações.

Confere o Video aí!

O PACU-COMEDOR-DE-TESTÍCULOS JÁ ESTÁ SE ESPALHANDO PELO MUNDO!




Os biólogos afirmam que o peixe Pacu (Colossoma macropomum) come nozes, as lendas dizem que ele confunde testículos com nozes e os devora, por isso ganhou o nome popular de "Pacu-Comedor-de-Testículos". Isso pode estar correto, você coloocaria os seus testículos à prova caso os possua?

Ele é um peixe de água doce nativo da Amazônia, podendo pesar até 55 quilos. Até pouco tempo atrás só era encontrado por lá. No entanto, a piscicultura (criação de peixes) espalhou estes animais pelo mundo e há cada vez mais relatos de Pacus-Comedores-de-Testículos sendo pescados em ambientes naturais do mundo todo. Esta semana foi registrada a sua presença no lago Lou Yaeger em Illinois nos Estados Unidos, isto aumenta o número de países onde o bicho se adaptou ao ambiente natural.

Que desequilíbrios aos escossistemas onde este peixe 100% brasileiro se instala ainda não se sabe, mas a questão está sendo estudada por ecologistas do mundo inteiro. Segundo a maioria deles, o Pacu não é uma ameaça para os seres humanos, visto que sua dieta é baseada em nozes, vegetação aquática e caracóis. Porém, o conhecimento popular dos pescadores de Papua Nova-Guiné onde o peixe foi introduzido nos ecossistemas já na década de 1990 diz ao contrário.

Nesta ilha da Oceania o Pacu é conhecido como "Cortador de bolas", daí o nome que o popularizou mundialmente. Há mais de um caso de pescadores que morreram por perda de sangue ao terem seus testículos arrancados por este peixe, embora os mesmos pescadores que relatam as mortes afirmem a um jornal local que isto não é um fato comum, até pelo motivo de que a maioria dos pescadores usa calção para entrar na água.

domingo, 19 de agosto de 2012

O norte-americano Richard Lee passa pela maior cirurgia de transplante de face do mundo... Veja como ficou o rosto.




O norte-americano Richard Lee ganhou vida nova ao ganhar um complexo transplante de rosto, língua e mandíbula.

Lee, que tem 37 anos, envolveu-se em um acidente com arma em 1997 e perdeu o nariz, lábios e os movimentos da boca. Por 15 anos, ele viveu recluso e escondia-se atrás de uma máscara e só saia à noite.
O transplante, que dará uma nova vida ao rapaz, foi feito no Centro Médico da Universidade de Maryland (EUA). Além do novo rosto, os médicos religaram conexões nervosas e alinharam os dentes para que Lee pudesse sorrir novamente.

As áreas danificadas foram removidas e, em seguida, reconstruídas.

Ele já se olha no espelho e consegue se barbear e escovar os dentes, coisa que ele já tinha esquecido“, disse o Dr. Eduardo Rodrigues ao Daily Mail. “Quando se viu no espelho, ele me agradeceu e me abraçou“.

Para você ter uma ideia, um verdadeiro exército de 100 médicos foi convocado para o procedimento. A cirurgia envolveu 10 anos de pesquisa financiada pelo Departamento de Defensoria de Pesquisa Naval, e servirá como modelo para ajudar veteranos de guerra feridos por atefatos explosivos no Afeganistão.


Fonte: Portal Ig